O mais antigo registro que menciona sobre “Língua de Sinais” é de 368 aC, escrito pelo filósofo grego Sócrates, quando perguntou ao seu discípulo:
“Suponha que nós, os seres humanos, quando não falávamos e queríamos indicar objetos, uns para os outros, nós o fazíamos, como fazem os surdos mudos sinais com as mãos, cabeça, e demais membros do corpo?”
A comunicação por sinais foi à solução encontrada pelos monges beneditinos da Itália, cerca de 530 d.C, para manter o voto de silêncio. Mas, poucos foram os registros sobre esse sistema ou por outro sistema usado pelos surdos até a Renascença, mil anos depois.
Até o fim do séc. XV, não havia escolas para surdos na Europa, devido estes serem considerados incapazes de aprender. Com isso os surdos foram excluídos da sociedade e muitos tiveram sua sobrevivência prejudicada. Inclusive, existiam leis que proibia o surdo de possuir ou herdar propriedades, casar-se ou votar como os demais cidadãos.
Só no ano de 1857, foi fundada a primeira escola para surdos no Brasil, o instituto dos Surdos-Mudos, hoje, Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES). Com o trabalho de misturar a Língua de Sinais Francesa, trazida para o Brasil pelo prof. Huet, com a Língua de Sinais Brasileira antiga, foi que o instituto fez surgir a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Nos dias de hoje, pela visão da própria comunidade Surda, ser Surdo é saber falar com as mãos e aprender uma linguagem oral-auditiva através dessa, é conviver com pessoas que, em um universo de barulhos, deparam-se com pessoas que estão percebendo o mundo, principalmente, pela visão, e isso faz com que elas sejam diferentes e não necessariamente deficientes.
Texto de Tanya A. Felipe, adaptado por Laura Cristina Santos Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário